A iluminação importa?

A iluminação é um aspeto que não pode ser, de forma alguma, negligenciado em qualquer projeto de decoração de interiores, pela importância que assume ao nível da harmonização dos ambientes e do equilíbrio que estabelece entre as divisórias, os objetos e as cores.

Há um enorme potencial da iluminação conferir, aos espaços, um novo sentido, gerando novos sentimentos e estados emocionais nos indivíduos. Há quem lhe atribua tamanha importância ao ponto de considera-la a “alma” do espaço, pela facilidade com que transforma os ambientes. Diversos académicos e científicos, espalhados um pouco por todo o mundo, têm vindo a desenvolver projetos de investigação com vista a explorar os efeitos que a iluminação tem sobre os indivíduos. No geral, os estudos tendem a exibir resultados significativos ao nível da relação entre a iluminação e o bem-estar, conforto, sociabilidade, desempenho, geração de ideias criativas, pensamento crítico, relações sociais, entre vários outros fatores. A luz natural é a forma de iluminação mais desejada e com efeitos mais positivos nos indivíduos, contudo, nos casos em que não é possível contar com um nível de iluminação natural adequado, convém definir uma boa estrutura de iluminação artificial.

Importa notar que não existem modelos padronizados de iluminação que sejam realmente eficientes, visto que a iluminação natural é única em cada local. De facto, o planeamento da iluminação envolve uma considerável complexidade, pela análise pormenorizada do efeito e da intensidade da luminosidade natural que envolve o espaço, nos vários momentos do dia, ao longo das várias estações. Com uma abordagem deste tipo é possível dinamizar texturas e elevar, ao máximo, a qualidade de expressão dos detalhes dos objetos e dos ambientes, nos vários momentos do dia. A par com este tipo de estudo, é determinante analisar as necessidades, os interesses e os objetivos do cliente, pois só desta forma é que é realmente possível apresentar um projeto devidamente ajustado.

A iluminação artificial é também, só por si, complexa, devido ao vasto leque de opções que existem no mercado ao nível de estruturas, acessórios, disposições, lâmpadas, cores, temperaturas, gastos e intensidades. Estes são todos aspetos que envolvem estudo e análise. Como bem sabemos, um mesmo tipo de iluminação artificial pode assentar de forma magnífica num determinado ambiente e ficar desastroso num outro ambiente, sob diferentes condições. Há também iluminações apropriadas para cada tipo de divisória, assim como para interiores e exteriores. As cores das paredes, dos tetos, dos pavimentos e do mobiliário devem de ser consideradas no momento da escolha da iluminação artificial, além de que a decoração e a disposição de objectos não pode ser, de forma alguma, descurada. Por vezes, os projetos em 3D são óptimos meios do cliente ficar a conhecer, de forma relativamente aproximada, os diferentes efeitos da iluminação nos ambientes, facilitando em larga medida a tomada de decisão e a adjudicação segura dos respetivos projetos.

Já no caso dos exteriores, a luz artificial, quando bem aplicada, tem o potencial de destacar edifícios ou fachadas, durante a noite.

 

Bibliografia consultada:

 

Sugestões de consulta:

Rede Social com propostas interessantes para interiores: https://pt.pinterest.com/